Estudo revela relação entre Covid-19 e herpes-zóster

16.01.23

Segundo Gustavo Campana, Vice-Presidente Médico da Alliança Saúde, a vacinação é a melhor maneira de evitar a doença

Pesquisa da Universidade Estadual de Montes Claros (MG) demonstrou que houve um aumento de 35% nos casos de herpes-zóster nos últimos dois anos da pandemia de Covid-19. Segundo o levantamento, vários relatos médicos e estudos científicos mostram que pacientes tiveram   herpes-zóster em até 10 dias após a infecção pelo novo coronavírus. 

“A alteração no equilíbrio do sistema imunológico pode reativar o vírus varicella-zoster e levar o organismo a desenvolver o herpes-zóster.  Os primeiros sintomas da patologia são formigamento e dor no lugar em que vão aparecer as lesões e, em alguns casos, pode ocorrer febre baixa no primeiro dia. Depois, surge vermelhidão no local afetado e só então eclodem bolhas d’água.”, destaca Gustavo Campana, Vice-Presidente Médico do Grupo Alliança Saúde, uma das maiores redes de centros de medicina diagnóstica do país.

Caracterizada por pequenas bolhas avermelhadas, o herpes-zóster causa dor intensa e pode evoluir para neuralgia pós-herpética. Isso porque as bolhas aparecem ao longo dos nervos do corpo, onde o vírus varicella-zoster, o mesmo da catapora, fica ‘adormecido’. O agente ‘desperta’ quando a imunidade está baixa, por isso a patologia é mais comum em adultos acima de 50 anos, quando o envelhecimento afeta algumas células e induz alterações no sistema imune.

O herpes-zóster pode ser evitado com a vacinação, de forma simples e eficaz. O Grupo Alliança oferece o imunizante contra herpes-zóster em São Paulo (Plani e CDB), Minas Gerais (Axial), Espírito Santo (Multiscan), Pará (CSD), Mato Grosso do Sul (Multilab), Bahia (Delfin) e Paraná (Sabedotti). Para maior comodidade da população, em algumas localidades a vacinação também pode ser feita em domicílio.

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